quarta-feira, 1 de junho de 2011

Top 5 II

Bem, depois de várias acaloradas discussões sobre Tops 5, que permanecem - e (parece-me) irão permanecer -, chego à conclusão que realmente é improvável (será até impossível?) num universo tão magnífico e abrangente de filmes conseguir chegar a um top. Pelo caminho ficam muitos títulos extraordinários que não se consegue que caibam todos nos dedos duma mão.
Ao conversar com muitos de vós, relembrei-me de obras fascinantes, que (imperdoável) nem me lembrei de mencionar: para começar Unforgiven (dando nome ao meu esquecimento), Boogie Nights (como me esqueci de PT Anderson???), Schindler’s List, All About Eve, Wild At Heart, Memento, The American History X, Wall Street, Cinema Paradiso, Maléna e todos aqueles (tantos e tantos, mas mesmo tantos outros) que eu sei que quando voltar a olhar para estes títulos sentirei que estão em falta.
Conclusão: listas não são nada fáceis de fazer, sendo até de certa forma minimizadoras. Podem ajudar a categorizar e organizar determinados elementos, mas uma lista de preferências é sempre algo muito dúbio, não apenas porque os gostos poderão depender de quem os tem, mas (e sobretudo) porque o próprio que os tem vai mudando no seu incessante movimento.
Considero este um excelente exercício, na medida em que nos faz debruçar sobre todos e tantos nomes que nos marcaram (e marcam) nesse mundo sensitivo que se chama cinema.
Um top 5 cinematográfico é o mesmo que escolher qual a mais brilhante estrela para nós de todas as galáxias do universo. Mas por muito difícil que seja a escolha, é sempre bom debater o quão brilhante é cada uma das mil e umas estrelas para nós.

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