segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Lei de Newton

Newton foi um brilhante cientista que deixou o seu contributo à Humanidade com (entre muitas outras coisas) três leis fundamentais. A primeira delas é particularmente interessante, a designada lei da inércia.

Ora bom, o brilhantismo desta descoberta é que para além da sua aplicação aos corpos em movimento ou em repouso, constata-se no dia-a-dia que é igualmente aplicável às mentes.

Ou seja, a mente duma pessoa activa tenderá a manter-se no activo e a mente de alguém inactivo tenderá a manter-se parada.

Interessante também é a influência desta mesma lei na tomada de decisões das pessoas. Uma pessoa habituada a tomar decisões - mesmo que pequenas decisões diárias, importantes para o prosseguimento do dia-a-dia - tenderá a ser uma pessoa mais atenta e eficaz. Uma pessoa não habituada a tomar pequenas decisões será naturalmente uma pessoa indecisa e lenta, com dificuldade em fazer pequenas escolhas.

O grande problema dos indecisos é o tempo que desperdiçam nas mais pequenas tarefas, bem como a consequente falta de consideração pelos outros, seja nos que os acompanham a um determinado local onde a decisão é inevitável, os que esperam pacientemente na fila atrás de si ou ainda a pessoa que os atende. A falta de consideração, não sendo consciente, é existente. É a mesma que a dos ditos descontraídos ou adeptos do “go with the flow”, que no meio das suas pequenas indefinições deixam pessoas penduradas, prazos incumpridos ou tarefas por completar.

Todas estas pequenas consequências são causadas pela poderosa lei da inércia. É assim forçoso ou até mesmo fundamental que tal como os corpos, as mentes sejam exercitadas, sob pena de não restarem muitos neurónios acordados.

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