quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Principle 8: Life and The Pursuit of Happiness

Dos princípios básicos norte-americanos consta algo que considero excepcional: o alienável direito que cada cidadão tem to The Pursuit of Happiness.
De acordo com artigos científicos recentes, são de salientar alguns aspectos essenciais para atingir a tão desejada (e utópica?) felicidade.
Assim sendo, de acordo com os ditos, saliento o seguinte:

- Sentido de humor.
O humor ajuda a libertar do stress. A capacidade de rir-se de si próprio é libertadora. Não levar a vida demasiado a sério é uma atitude positiva e inteligente. O humor é capaz de curar.
Sempre achei incrível o poder de uma gargalhada e, se de facto, os estudos que têm vindo a ser realizados estão correctos, o sentido de humor é – talvez – o mais poderoso elixir de felicidade. Está provado que rir ou apenas sorrir provoca a libertação de endorfinas, também conhecidas por hormonas da felicidade, tornando – efectivamente - as pessoas mais felizes.
(Isto é uma descoberta magnífica! Ora então, se uma pessoa está triste, apenas tem de sorrir para afastar os sentimentos menos agradáveis. (Já dizia Walt Whitman: Alegria! Alegria! Alegria sempre!) Ou como defendeu Espinosa: o segredo para superar um determinado sentimento é interiorizarmos e/ou concentrarmo-nos no sentimento que se lhe opõe. Verdade ou não só mesmo experimentando e, se for, como quase tudo na vida, só ao fim de muito treino se atinge a perfeição.
E, para dar umas valentes gargalhadas ou esboçar um enorme e luminoso sorriso, nada melhor que uma boa comédia, uma música animada e rodearmo-nos de pessoas que se riem connosco dos tudos e nadas da vida.

- Praticar exercício físico.
Ora muito bem, a par dumas gargalhadas também o exercício físico ajuda a libertar as hormonas da felicidade (ou do prazer; isso agora depende do exercício).
Aparentemente rir parece mais fácil. E podemos fazê-lo em qualquer lugar.
No entanto, trabalhar os músculos e o ritmo cardíaco tem um efeito mais duradouro na garantia de felicidade.
Isto é mais um fantástica descoberta. Talvez os ginásios até possam usar esta base para angariarem mais pessoas. Aliás, essa poderia ser a derradeira campanha de marketing que faltava e a motivação para a inscrição no ginásio não passar do mês inicial - e mais meia dúzia de vezes só para dizer que se lá se põe os pés.
Bem, mas uma coisa que (a maioria) dos ginásios não têm e que - de acordo com os artigos científicos - é mais benéfico, é a realização duma actividade ao ar livre. O nosso pequeno país à beira-mar é rico em locais onde podemos dar uso a este conselho.

- Aprender a desligarmo-nos.
Ser felizes no dia-a-dia. A solução somos nós próprios e a atitude que escolhemos ter perante a vida. Cultivar pequenas actividades que nos dão prazer e ajudam a mente a espairecer.
Dito assim parece tão fácil. Porque será que naqueles dias cinzentos em que temos uma hidra a perseguir-nos (e de cada vez que lhe cortamos a cabeça, nascem duas no seu lugar) não parece ser tão acessível pôr este conselho em prática???
Há quem tente trabalhar numa magnífica descoberta que consiste num botão que se aloca à mente dum humano, através do qual ele liga ou desliga, ou seja, um interruptor no qual podemos estar WORRY/NO WORRY. Isso sim seria genial.
O aprender a desligarmo-nos pode passar por mantermos a mente distraída com inúmeras actividades: quanto mais ocupada estiver, menos pensará nos (pseudo) problemas e hidras que nos perseguem.

- Saber respirar.
Esta acho admirável. É algo que fazemos diariamente em cada momento, algo do qual estamos dependentes para viver, mas – aparentemente – a maioria de nós não sabe como respirar ou não sabe respirar correctamente ou, mais importante, não sabe usar a respiração em seu benefício para se acalmar em momentos de nervosismo ou pânico.
Antes de mais é necessário ter consciência de nós próprios, no nosso corpo e sentir a respiração. Depois é aprender a fazê-lo de forma suave e intensa, sentindo cada partícula de ar a entrar nos nossos pulmões e a percorrer o nosso sangue.
Da respiração à paz interior é apenas um pequeno passo - pelo menos é o que os especialistas dizem.

- Praticar meditação.
E esta é a minha preferida: controlar o pensamento de modo a que nos seja possível a total ausência de pensamento. Creio que de todas é a mais difícil de atingir. A que exige mais disciplina e árduo trabalho.
Entrar num estado de concentração e consciência tal que se consegue apagar todo e qualquer pensamento que assole a nossa mente. Estar consciente. Estar em paz.
Os cientistas dizem que meditar ajuda, simultaneamente, o descanso e a estimulação do cérebro.

Bem, e apresentados os principais métodos para atingir o alienável direito à felicidade, nada melhor do que meditar sobre o assunto e descobrir a melhor maneira de pôr cada um dos conselhos em prática.

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