quarta-feira, 17 de novembro de 2010

The Doors

O mito de uma geração!
Não! Não estou aqui hoje para falar desse excelente filme (realizado por Oliver Stone e interpretado de forma sublime por Val Kilmer), mas roubei a primeira frase ao título português da película.
Estou aqui para falar desse grande grupo, desse grande mito que foram (e são) The Doors.
Não é segredo nenhum qual o meu grupo de eleição! Amo os Pearl e eles terão sempre um lugar muito especial chez moi.
Mas The Doors: são algo único. Foram inovadores na música, criando temas tão polémicos há quarenta anos, como hoje. Criaram poemas sonoros, que nos invadem de forma perturbadora. A música deles tem um efeito muito especial na mente dos receptores. Pode provocar os mais variados estados de espírito.
Nota-se uma clara evolução dos álbuns. L.A. Woman é dos melhores registos musicais que já ouvi. Mas qualquer um deles é incrivelmente rico. Qualquer uma das músicas nos transporta numa estranha viagem.
Poderia falar-vos da Soul Kitchen, da I Looked At You, da Love Her Madly, da L.A. Woman, da Wishful Sinful, da Crystal Ship, da Ship Of Fools, da Who Do You Love, de tantas e tantas outras. Mas para quê falar? Mais vale escutar deleitadamente.
Poucos conseguem a imortalidade através do som. The Doors são um exemplo - desses raros - que atravessaram as portas da percepção:
“If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it is: infinite.” William Blake

Nota: Um especial obrigada a quem me pôs novamente a ouvir todas estas dádivas.

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