sábado, 24 de julho de 2010

Inception

O extraordinário nos filmes deste género é que não há limites para os cenários. Não há limites para os cenários porque na mente tudo vale. Tudo pode acontecer. O único limite é a imaginação.
Trata-se dum filme que mostra a extracção ou implante de ideias na mente de alguém. A ideia é vista como a mais poderosa força, porque é da ideia que nasce o nosso eu. É da ideia que surge aquilo em que nos vamos transformar. E a maneira de aceder à fragilidade da mente de alguém com todas as suas possibilidades acessíveis é durante o sono.
O sono é um dos actos mais íntimos do ser humano. O que se passa na nossa mente durante o sono é um fenómeno que designamos por sonhos e dos quais nem sempre nos recordamos. A nossa memória conscientemente pode não se lembrar mas o nosso inconsciente capta as emoções vividas durante o sono e é daí que nasce a premissa deste filme.
Christopher Nolan tem vindo a surpreender desde Memento quer com a sua realização impar, quer com argumentos admiráveis, que no caso de Batman conseguiram reavivar um super Herói há muito esquecido. A par da grandiosa realização temos um leque de actores impecavelmente talhados para os respectivos papéis. DiCaprio prova mais uma vez porque é um dos melhores actores da sua geração. Cottilard mostra que é sem dúvida uma das melhores actrizes actuais. Caine em mais uma parceria com Nolan. Watanabe sempre impecável. E especial atenção a uma incrível Ellen Page.
A ideia subjacente a este filme é uma experiência original ao recôndito universo da mente humana.

Um comentário:

  1. Filme sensacional né?! Quando acabou a primeira coisa que me veio a cabeçã foi.. MEU DEUS ESTOU TIRANDO UM COZILO DEPOIS DO ALMOÇO LÁ EM CAMBORIÚ! E esses 10 meses por aqui só podem ser sonho por isso que me sinto tão familiarizada.. encontrei tantos conhecidos e me adaptei tão bem.. é uma realidade que eu criei.. e imaginei a minha maneira só pra me satisfazer... será que me mata pra acordar??!!
    lol

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