quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Diário de Bordo

E eis que chega aquele momento que se sabe que irá chegar: as saudades.
Saudades da minha cidade com o seu casario colorido e aquela água que começa na serra e termina no mar, atravessada por barcos e pontes.
Saudades da família, aquelas pessoas que estão sempre lá e nos acompanham na nossa longa caminhada, onde quer que estejamos.
Saudades da comida da mamã (especialmente aquela sopa maravilhosa e as sobremesas de comer e chorar por mais).
Saudades do cinema, de entrar numa sala enorme com um ecrã gigante e esperar pacientemente o momento em que as luzes se apagam para nos mostrarem as promessas cinematográficas dos próximos tempos e a fita que escolhemos de entre variadíssimas possibilidades à escolha.
Saudades dos amigos, das conversas intermináveis, dos convívios, das risadas, daquela cumplicidade que só a amizade consegue trazer.
Quase que até se sente saudades da chuva forte a cair nos pés e do frio intenso a afagar o rosto. Quase!

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