domingo, 5 de dezembro de 2010

Cela 211

Há filmes assim: discretos, surpreendentes, que marcam quem os vê.
Filmes que nos fazem pensar em como um pequeno acaso pode mudar e tocar diversas vidas com consequências inimagináveis.
Filmes que nos fazem pensar que não há maus nem bons. Há pessoas e contextos e cada um torna-se quem é perante as conjeturas da situação em que se vê imerso.
Filmes que nos fazem pensar na adatabilidade do ser humano e na supremacia da capacidade de sobrevivência.
Filmes que nos fazem pensar o quão frágil é a vida e o quão fortes somos quando temos motivos para lutar.
Filmes que nos fazem pensar na importância do que temos por adquirido e, no quanto, desvalorizamos essas dádivas das quais a vida é feita.
Filmes que nos fazem pensar que há sempre quem se deixe vender, corrompendo uma ideia, um pensamento, um ideal; pois um homem pode ter força para mover uma multidão, mas apenas a união faz a força.
Filmes que nos fazem pensar que realmente só há uma coisa que dá sentido a tudo isto.

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