quinta-feira, 5 de agosto de 2010

The Dark Knight

Batman sempre foi o meu super herói preferido. Escusado será dizer que eu adorava os filmes do Batman dos anos 90, sendo alguns de qualidade duvidosa, para não dizer péssima!
Mas, de facto, esta nova saga de Batman veio finalmente fazer jus ao Super Herói. Batman Begins e em particular The Dark Knight conseguem mostrar um Batman tal como ele deveria ser. Um Bruce Wayne numa Gotham mais próxima da realidade graças a Christopher Nolan.
The Dark Knight mostra os vilões mais carismáticos de Batman, nomeadamente The Joker e Two Faces.
Joker é incansável. O olhar alucinado do protagonista e os trejeitos na excelente prestação de Ledger, elevam a personagem ao patamar dos vilões mais emblemáticos do cinema. Nem mesmo o trabalho de Nicholson no primeiro Batman de Burton consegue perdurar tanto na memória como este Why so serious?
No entanto, apesar de Joker ser o principal vilão, é Two Faces quem colmata todo o sentido do filme.
Os secundários Freeman e Caine são irrepreensíveis e temos finalmente uma protagonista feminina adequada ao desafio.
The Dark Knight é um filme sobre a crença de que no meio da corrupção podem haver valores que se elevam, mas que possuem uma fragilidade enorme pelo que facilmente podem ser ceifados. É um filme sobre a loucura e o que é verdadeiramente ser insano num mundo como este. É um filme que questiona o que é certo ou errado. É um filme em que o bem e o mal se fundem, impedindo a compartimentação de valores. É um filme sobre a inegável verdade de que we all need someone to look up to. É um filme sobre a esperança de que os nossos heróis sejam perfeitos e que essa perfeição não sofra mutações ao longo do tempo. É um filme sobre o herói que cada um de nós precisa para acreditar que amanhã será um dia melhor.
Em síntese, nas palavras de Harvey Dent: “ You either die a heroe. Or you live long enough to see yourself become the vilain.”

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