domingo, 7 de agosto de 2011

Delhi

Delhi e uma cidade com uma aura muito própria, uma aura que paira pela cidade impedindo nos de ver o sol - essa e a aura provocada pelo incessante e impaciente movimento (frenético e barulhento) das ruas, vulgarmente designado por poluição. Por ca, mulheres de sari e riquexos misturam-se com todo o tipo de lojas e cores. Há um certo consumismo desenfreado no ar, bem como um misticismo que atravessa quem observa. O transito e absolutamente e inacreditavelmente . Os cheiros são fortes tal como os sabores. O dia começa com pão branco sem sal demolhado num caldo de coco e numa bombástica sopa de picante. Qualquer refeição ca deixa a garganta a arder. O ar e abafado e pesadíssimo. Os cheiros são duma intensidade atroz, invadem as narinas selvaticamente. O acolhedor lar que nos recebe parece um palácio com sinuosas e interminaveis escadarias e o primeiro impacto passou pelo nariz. As portas são enormes e ornamentadas com relevos. Uma das divisões esta repleta de belíssimos e brilhantes saris a arejarem.  O nosso quarto e uma espécie de sótão. A canalização e concebida para pessoas versáteis.  Muitas das pessoas são vegetarianas e quase todos comem com a mão direita, uma vez que a mão esquerda e considerada impura. O hinduísmo e uma religião fascinante, tendo dado origem a alguns dos mais interessantes credos. Existem três deuses principais Vishnu (deus protector) Brahma (deus criador) e Shiva (deus destruidor). Para alem disso existem outras divindades curiosas, nomeadamente Ganesha ou Krishna, com historias deliciosas. Existem representações destes deuses por toda a casa e em diversos locais ao longo das ruas.
Logo que possível serão publicadas fotos.

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