sábado, 15 de janeiro de 2011

Diário de Bordo

Há um momento em que chegam as inevitáveis despedidas. Pessoas desfilam pelos nossos olhos e ouvidos. Pessoas que tanto nos marcaram e temos como tão preciosas. Pessoas que fazem parte de nós. Pessoas que levamos connosco. Aquelas pessoas a quem chamamos de amigos.
Alguém disse que quem tem um amigo tem tudo. Não podia estar mais de acordo. Um amigo é a certeza de que na maior tempestade encontraremos rumo. É a certeza de que no mais gélido Inverno acenderemos uma calorosa fogueira. É a certeza de que na mais recôndita escuridão surgirá um raio de luz. E é a certeza de que os momentos radiosos brilharão ainda com mais força.
As despedidas podem ser momentos dolorosos. Gosto de acreditar que isso depende da maneira como as encaramos. O melhor é não dramatizar. Acho sempre que custa menos se nos formos despedindo lentamente, quando a partida ainda parece estar longe. Assim, nem parece real. Nem parece que estamos a deixar (momentos de galhofa; horas de conversa; visitas ao cinema; intermináveis cafés; saídas fugidias; sonoras gargalhadas) em stand-by, como se os fossemos retomar de seguida, como sempre o fazemos.
“Just: smile and wave!”
Até já!

2 comentários:

  1. Cá estaremos quando puderes retomar os momentos de galhofa, os cafés intermináveis ou as sonoras gargalhadas...

    Que corra tudo pelo melhor e que sejas muito feliz no novo projecto

    Beijinho NaNa

    ResponderExcluir