segunda-feira, 14 de março de 2011

A Língua Portuguesa

A Língua Portuguesa é uma relíquia viva.
É língua oficial de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe. É também língua oficial de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial (com o Francês e o Espanhol), de Timor Leste (com o Tétum) e de Macau (a par do Chinês). É bastante falado em Andorra, Luxemburgo, Namíbia e Paraguai.
A Língua Portuguesa é falada por cerca de 190 milhões de pessoas na América do Sul, 16 milhões de pessoas em África, 12 milhões de pessoas na Europa, 2 milhões de pessoas na América do Norte e 330 mil pessoas na Ásia.
É um dos principais idiomas mundiais, Língua Materna de Pessoa, Camões, Saramago, Eugénio de Andrade, Lobo Antunes, isto para dizer apenas alguns dos meus preferidos, porque como estes, tantos outros génios que se manifestaram e nos deliciaram nesta maravilhosa Língua.
Por todas estas razões é-me difícil compreender como é que alguém que tem oportunidade de aprender esta verdadeira lenda viva, teima em agarrar-se a idiomas que nem mesmo entre si se entendem. Cada território tem o seu dialecto, como é natural. Creio que todos deverão ser preservados e devidamente aprendidos, quando há bases sólidas para tal, como é o caso do Mirandês. No entanto, antes de mais é importante saber falar correctamente a Língua Materna e oficial do país em que se nasce. Apenas dessa forma uma nação poderá evoluir rumo a um futuro próspero. Deve preservar-se os dialectos tradicionais que nos acompanham desde tempos imemoriais (e trabalhá-los para que de facto as pessoas se compreendam e não haja uma profunda degeneração da Língua), mas sem descurar aquela que é o veículo para nos fazermos ouvir no mundo.
Por todas estas razões, considero ser fundamental e enriquecedor que se invista no ensino e prática da Língua Portuguesa.

2 comentários:

  1. por essas e por outras é que eu me recuso a aderir ao acordo ortográfico. prendam-me. :)

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  2. mas a ideia do Acordo Ortográfico é exatamente evitar que uma Língua tão falada em pontos geográficos tão diferentes não degenere ao longo das gerações. Embora, aparantemente tenhamos perdido algumas pequenas caraterísticas, eu sou completamente a favor, pois é a única maneira de assegurarmos a convergência dos falantes de Língua Portuguesa (isso não invalida que eu não continue a escrever conforme aprendi, mais por intuição do que propriamente por propósito).

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