Bom, ao fim de três temporadas (e quase quase a espreitar o primeiro episódio da quarta) confirmo que Mad Men é a par de Six Feet Under das melhores séries de sempre.
Quanto mais vejo Mad Men mais gosto de Roger Sterling (não este não é o protagonista com todas as idiossincrasias descritas em posts anteriores). Este é um dos personagens mais alegres e apaixonados pela vida de que há memória. Roger: o típico bom vivant da época retratada. É um personagem que reúne um refinado sentido de humor com uma enorme vontade de viver.
Quase que teria idade para ser pai de Don e, no entanto, é muito mais jovem (ou muito mais livre) e - definitivamente - muito mais alegre do que o nosso querido protagonista.
À partida pensar-se-ia que tal se poderia dever ao passado de Roger ser muito menos sombrio do que o de Don. É verdadeiro, mas – nem assim – o passado de Roger é doce, no entanto, este é daqueles personagens que decidiu deixar o passado onde ele pertence: lá atrás e abraçar a vida com toda a paixão possível. Certamente que há passados e passados, há histórias e histórias, mas, embora a de Don não sejam “ Morangos Silvestres” (um filme que merecerá uma referência mais extensa, talvez brevemente) seria algo que poderia ser posto no seu devido lugar, sendo devidamente desmistificado.
Bem, mas assim sendo não teríamos das melhores séries de sempre, nem estes personagens tão apaixonantes para nos acompanharem.
Os pontos de vista retratados sobre as diversas temáticas abordadas são bastante interessantes e até mesmo intrigantes.
Continua imperdível!
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